O problema que vivemos hoje em relação á teologia da prosperidade crescente, faço uma observação. Se olharmos para o capítulo 6 de João, veremos um caso curioso, que deveria servir como exemplo para as igrejas da teologia da prosperidade de hoje.
Depois de Jesus multiplicar os pães e os peixes para aquele povo que eram quase cinco mil pessoas. No dia seguinte, Jesus estava em Cafarnaum, e aquelas pessoas estavam atrás dEle novamente. Quando Jesus as encontrou, ele faz uma afirmação curiosa.” Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes”(Jo 6.26). Jesus observou o interesse material daquele povo, e começou a convidá-los ao compromisso com o reino. Quando Jesus começou a expor o compromisso, vemos que as pessoas foram saindo, ficando somente os doze discípulos. Jesus percebendo a inquietação dos doze, faz uma pergunta que muitos pastores, e supostos anunciantes da palavra deveriam fazer:” Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?“(Jo 6.67).
Jesus poderia aproveitar a situação, e começar a encher a sua “igreja” com aqueles materialistas. Ou então falar a importância deles pegarem suas economias e investirem no reino como sementes! Havia um povo materialista ali, e tudo que tivesse relacionado ao retorno material, seria de interesse deles.
Mas Jesus deu o maior exemplo de todos, ao não se importar em perder cinco mil pessoas que não queriam compromisso com a palavra e o reino, que ter esse povo, e viver uma fé materialista. Existe um povo materialista atrás de prosperidade, e supostos pregadores oportunistas. A culpa não está somente em quem pede as sementes, mas também nos semeadores da prosperidade. Havendo semeadores, haverá avarentos aproveitadores
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